sábado, 28 de abril de 2012

Exercício 5 - Sistema Construtivo

Na última aula de maquetes da UFRGS iniciamos o exercício 5. A primeira etapa desse exercício consistia em fazer uma estrutura com vigas em U e em I, o que dá mais resistência e mais facilidade na hora da montagem. Essa vigas estão evidenciadas nas fotos a seguir. As vigas em I foram montadas a partir de retângulos de 1cm de largura e 8,5cm de altura, que foram encaixadas de três em três, o que garante maior estabilidade à estrutura devido a facilidade de encaixe das peças. Já as vigas em U, foram criadas com retângulos de 1,5cm de largura por 8,5cm de altura, dobradas de 0,5 em 0,5, como se formassem um C. 

Vigas em I (vista lateral)

Vigas em I (vista superior)

Vigas em U (vista lateral)

Vigas em U (vista superior)
A montagem dessa estrutura dá a ideia de esqueleto do prédio, o que dá sustentação à construção.
 ''Esqueleto'' da construção



 




Seguindo o exercício, devíamos criar vedações para a estrutura utilizando diferentes materiais. Para as paredes, utilizei madeira balsa, palitinhos de churrasco e capinha de plástico de CD. O teto foi feito com papel Pluma, a própria estrutura é feita de papel Hurley e o piso de papel EVA.

Abaixo está uma montagem de fotos que foca a entrada de luz e a composição feita pela utilização dos palitinhos. A utilização do calunga também dá a ideia de dimensão do ambiente. O escuro em contraste com o claro da iluminação cria um efeito sobre o piso e até mesmo nas paredes, evidenciando alguns elementos.



A seguir temos uma sequência de fotos, que mostram alguns detalhes da maquete pronta. Vale lembrar que o objetivo do exercício não era de criar uma função para a maquete, mas apenas utilizar e testar diversos materiais, tanto na forma quanto na textura e composição destes.


O efeito de luz e escuro está evidenciado nesta foto, e devido a isso aparece somente a silhueta do calunga.

Maquete pronta sem efeitos de luz, apenas representando a forma final.

Abaixo algumas fotos do mesmo ângulo, apenas modificando o efeito de luz. Dependendo da inclinação da incidência e da câmera, percebemos diferentes textura, como os palitinhos no teto e o isopor no chão.






As seguintes fotos continuam com a ideia de foco de luz. 


Iluminação através da parede de palitinhos.

Ambiente finalizado.


Abaixo algumas fotos da maquete finalizada.








Nesta foto percebemos o detalhe do acabamento com a viga em C no teto. 


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Exercício 2 - Etapa 4 e Extra refeitas

Devido a nota atribuida às postagens da reprodução de um prédio e elaboração de uma edificação a partir de um sólido inicial, estou refazendo-as.

Etapa 4 - Escala e Proporção

Como solicitado, devíamos reproduzir um prédio utilizando peças de Lego. O prédio escolhido foi o Cristal Tower, construído no Shopping Barra Sul, na zona sul de Porto Alegre. O edifício tem 22 andares e se localiza dentro do estacionamento do shopping.

Nesta primeira montagem, o ângulo da foto não está tão parecido com o real, e a proporção do prédio contruído também não foi muito bem respeitada. Porém, resolvi postar a imagem de qualquer maneira para observarmos as diferenças.


Nesta segunda montagem, ergui mais dois andares no prédio, e virei o bloco (edificação) da mesma maneira da foto. Esta reprodução está mais adequada com o prédio orginal.


Etapa Extra - Elaboração de uma edificação a partir de um sólido

Para a criação da edificação, utilizei um bloco 6x10 com uma base. Modificando algumas peças, adicionando bases móveis e retirando e acrescentando peças, como se pode ver no vídeo abaixo, criei um prédio diferente. Pensei em algumas utilizações para ele, como uma torre de comando, por possuir essas bases móveis, que podem ser úteis para observação e vigia. Também pode ser um café, com sacadas que podem ser utilizadas em dias agradáveis. 
Com o exercício percebi que a partir de um bloco simples, utilizando apenas o princípio de adição e subtração podemos criar edificação complexas e bastante úteis.
 Vídeo demonstrando as etapas de criação

Bloco antes e após as modificações


domingo, 15 de abril de 2012

Exercício 4 - Corte e Luz

Introdução ao Exercício:
Nesta semana na aula de maquetes, devíamos desenhar 8 projetos para a criação de uma caixa com entradas de luz. Os desenhos deveriam ser feitos com lápis macio, para a representação das sombras e luzes.

Nos primeiros estudos, coloquei os desenhos de forma vertical. Fiz aberturas zenitais na parte superior, porém incidi a luz de maneira diferente em cada caixa. O efeito produzido de luz e sombra fica mais evidenciado onde há mais paredes, utilizando apenas a luz natural.


No segundo estudo, fiz a caixa horizontal e criei, além das aberturas zenitais, algumas aberturas nas paredes laterais, aumentando a iluminação no ambiente. Em um dos desenhos abaixo, utilizei uma textura de tijolos à vista, o que com a iluminação zenital dá uma ideia de que os tijolos estão em alto relevo devido à sombra.


Com a utilização de calungas de diferentes tamanhos, consegui dar a noção de escala dos desenhos, que pode variar a função de acordo com o calunga utilizado. Utilizando o calunga grande, o ambiente pode ser considerado apenas um cômodo de uma casa, diferentemente de quando apliquei o calunga pequeno, que pode transformar esse cômodo em uma residência inteira.

Depois de mais uma aula de assessoramento, decidi qual croqui de caixa utilizar para ampliar e criar o ambiente. Na verdade, para a criação, utilizei uma mistura de ideiais criando um desenho novo. As fotos abaixo mostram os croquis finais, sendo o primeiro sem a utilização de sombras e luzes e o segundo enfatizando esses recursos.


Abaixo há duas imagens da caixa finalizada. Na primeira imagem, utilizei o recurso das aberturas para a entrada de luz. Porém fiz essa montagem para evidenciar a diferença da visualização da foto quando utilizada a técnica da iluminação focalizada. Como já mencionei, a utilização da luz na primeira imagem evidencia apenas uma parte da caixa, o que na segunda imagem, devido a iluminação vinda de todos os lados, mostra a caixa como um todo, o que interfere até mesmo na estética da foto, e perde o foco central.

Nas montagens seguintes, coloquei um objeto, que deve ser interpretado como uma escultura, devido à utilização de um calunga pequeno que se encontra no primeiro pavimento na primeira montagem, e ao lado deste objeto na segunda. Essa escultura esta inserida em um dos “cômodos” da caixa, em uma posição estratégica para a entrada de luz, que se incide no papel reflexivo e na escultura, o que dá uma sensação de ampliação deste objeto, que acaba tornando-se o foco principal da caixa. 

Nas fotos abaixo coloquei um calunga maior, em contraste com o pequeno utilizado nas outras montagens. Devido ao tamanho desta nova calunga, as escadas perdem a função original, e até mesmo a caixa, que inicialmente era considerada como uma exposição de artes, agora acaba tornando-se apenas uma peça pequena de uma casa, por exemplo. Utilizei essa calunga com o objetivo de evidenciar as reais dimensões da caixa de sapatos.


Nesta foto, utilizei abertura zenital como principal entrada de luz, incidindo sobre os tijolos da parede. Essa luz ao bater nesses tijolos forma uma sombra na parte inferior dos mesmos, o que cria a sensação de que esses pequenos blocos estão “flutuando” na parede, sem encostá-la. A foto ao lado direito, que é uma ampliação da foto grande, evidencia bem a sombra, porém perde um pouco a sensação de flutuação por estar muito próximo dos tijolos.
Essa incidência de luz de forma zenital é muito parecida com o que foi planejado nos croquis criados, o que finaliza a última etapa do exercício.


Abaixo um vídeo da variação da posição solar durante um dia.

Vídeo da posição solar durante o dia

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Exercício 2 - Legos (refeito)

ETAPA 1: cheios, vazios e tensão

Nessa primeira etapa da segunda aula de maquetes da UFRGS, nos foi solicitado montar um bloco de legos de tamanho 8x8, que tivesse superfície externa lisa, porém internamente fosse irregular. Após a montagem, deveríamos movimentar algumas peças e formar um novo sólido, com o princípio da adição e subtração, no entanto sem modificar drasticamente a forma inicial. Para a criação do meu sólido não movimentei muitas peças. Com o princípio da subtração, criei pequenas “janelas” na parte inferior, com o princípio da adição, coloquei peças penduradas, dando a ideia de sacadas e telhados externos.


ETAPA 2: tensão entre volumes

Nesse exercício foi pedido para que utilizássemos dois volumes para mostrarmos o movimento, e a estabilidade e instabilidade dependendo da posição em que colocávamos os blocos. Nas imagens onde o sólido externo fica flutuando, a ideia de instabilidade fica clara, o que pode ser aproveitado em construções que pretendem não seguirem o padrão clássico. Também traz a ideia do peso do bloco, que nesse caso por estar na parte superior parece ser muito leve. Quando o bloco fica no chão, a construção fica com um visual de escadaria, por ter um bloco central mais delgado que o externo, porém a ideia de estabilidade está bem mais aparente.


ETAPA 3: tensão entre planos e volumes

Nessa etapa devíamos utilizar os dois sólidos da etapa 2 e acrescentar uma base, que podíamos utilizar em cima ou embaixo do objeto. Utilizando a base na parte inferior, a ideia de equilíbrio ficava mais clara. A base pode ser vista apenas como algo firme, que dê ideia de estabilidade, para que o sólido não fique perdido no espaço. Como a base utilizada é preta, também dá a ideia de sombra, como se o sol estivesse em zênite. Já quando aplicada na parte superior, o sólido parecia estar mais achatado, menor do que realmente é. A ideia de cobertura fica aparente, e até mesmo pode ser um telhado japonês.



ETAPA 4: escala e proporção

O último exercício solicitado foi para que reproduzíssemos algum prédio arquitetônico em lego. O edifício escolhido foi a Habitação Social PAU, em Madri - Espanha. As cores e o formato me chamaram atenção, pois tornou-o diferente dos demais.