domingo, 27 de maio de 2012

3. Base e terreno - curvas de nível

 
Em nossa última etapa de trabalho na cadeira de Maquetes da UFRGS, devemos montar uma maquete da Fundação Iberê Camargo. Para iniciarmos o trabalho, estudamos a volumetria do prédio com a espuma floral. Agora, estamos trabalhando no terreno da edificação. Para tal fim, representamos as curvas de nível do terreno com papelão. As nove chapas de papelão primeiramente foram cortadas com dimensão de 50x50. Encontrei bastante dificuldade para cortar o papelão sem amassá-lo, e por isso tive que refazer algumas vezes. Logo depois, devíamos cortar as curvas de nível nos guiando por um “mapa” criado pelo nosso monitor e plotado em folha A1. Cortar curvas com o papelão é uma tarefa difícil, por isso tive que adquirir um estilete fino, o que facilitou o trabalho.


  

Com a maquete das curvas pronta, pude perceber o quanto irregular é o terreno atrás do prédio. A encosta é bem íngreme e complicada de representar. As oficinas e escritórios é bem abaixo do patamar do prédio, o que na visita não tinha reparado tanto. A encosta do rio também foi representada, porém é bem mais baixa que a encosta da parte posterior do prédio.






O estacionamento também foi representando, sendo deixado um vão entre o nível do solo e o nível do rio.




Nestas fotos os detalhes dos encaixes estão bem evidentes. Na primeira, são os escritórios e as oficinas, e na segunda a saída do estacionamento coberto.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Exercício 3.5 - Caixa de Luz Refeita

Devido à última avaliação do blog, estou refazendo a tarefa da caixa de luz (exercício 3) que evidenciem as texturas utilizadas (tarefa 3.5) . Coloquei quadrados em vermelho em volta das texturas utilizadas, para ficarem mais claras.

Na seguinte colagem, evidenciei as diferentes texturas utilizadas na caixa de luz, que ficam mais claras devido à incidência de luz.
Na primeira foto da esquerda, com a caixa na vertical, utilizei um tipo de tecido, acinzentado, que parecia com um carpete. A luz não incide diretamente sobre ele, justamente para dar o efeito de sombra mostrando a textura diferente.
Logo abaixo desta, utilizei um papel reflexivo, que com a luz dá um efeito de espelho, mesmo que o papel seja amarelado. Nesta foto, fica evidente a utilização de materiais de diferentes graus de reflexão.
Na imagem central, o papel utilizado tiha algumas ranhuras, o que parece um piso de madeira, que fica melhor visto com a entrada de luz na lateral esquerda.
Na foto superior do lado direito, utilizei, em uma das laterais da caixa, um EVA verde que parecia ter sido arranhado e soltado algumas felpinhas, que com a entrada de luz fazem sombra e aparecem melhor.
Na última foto da colagem, coloquei apenas um papel sulfite fosco branco, a fim de evidenciar apenas a entrada de luz zenital, sem interferir neste efeito.

Colagem de imagens que evidenciam texturas

domingo, 13 de maio de 2012

1. Visita / 2. Volumetria - espuma floral

No dia 04/05, realizamos um passeio à Fundação Iberê Camargo. Já tinha visitado o local anteriormente, e novamente a construção me impressionou pelo seu formato repleto de curvas e sua fachada monocromática. 

Fundação Iberê Camargo visto à noite

Fundação Iberê Camargo ao etardecer

A partir das observações dos professores, pude perceber detalhes da tecnologia construtiva projetada pelo arquiteto Alvaro Siza, que dedicou a sua atenção a todo o projeto, como no encontro de linhas, na perfeição dos acabamentos e no minimalismo. As linhas, em alguns casos, seguem perfeita ordem, como no auditório, onde as linhas do piso de madeira convergem com as linhas dos degraus que, por sua vez, convergem com as linhas da parede. No vão principal do museu, por outro lado, há um encontro de linhas ortogonais com as linhas curvas dos "braços" externos que não se encontram perfeitamente, pois não estão alinhadas.

Vão principal do Museu, vista externa


Braços do Museu, vista interna

Braços do Museu, vista interna

Quanto à iluminação do museu, nas salas onde as obras estão expostas, ela é difusa, e parece ser natural, porém não é. Segundo explicação da monitora, a iluminação do sol poderia afetar as obras, alterando cores e texturas, por isso decidiram em instalar luzes artificiais, embora o projeto inicial fosse com iluminação natural. Nas passarelas que ligam os pavimentos, foram usadas aberturas estratégicas zenitais e laterais, que são os únicos contatos que podemos ter com o exterior, visto que o arquiteto procura colocar o enfoque do prédio no seu interior, tentando separá-lo da paisagem externa, para que o visitante possa refletir de maneira mais intensa sobre o que está vendo lá dentro.  
Iluminação difusa interna

Abertura lateral

Abertura zenital, próxima a parede

As saídas de ar e os interruptores também foram projetados pelo arquiteto com muito cuidado, para que não interferissem na visualização das obras. A ventilação encontra-se em vãos entre o piso e a parede, e o teto e a parede, e no auditório, encontra-se debaixo das cadeiras. Já os interruptores são colocados no chão, sob o piso, que dá o acabamento e, consequentemente, esconde-os.
Saída de ar sob as cadeiras
 
Interruptores escondidos sob o piso

Os móveis e as sinalizações dentro da Fundação também foram projetados pelo arquiteto Alvaro Siza.

Sinalização dos sanitários


Cadeiras projetadas pelo arquiteto

Volumetria do Museu

Na última aula de maquetes, nos foi solicitado reproduzir a Fundação Iberê Camargo em espuma floral, para representarmos a volumentria deste. O bloco é irregular, e por esse motivo o trabalho não foi fácil. A parede traseira do museu não é reta, e faz um ângulo com uma das partes. Os braços são finos, e tem subidas e descidas, e se unem em alguns lugares. Para reproduzir a entrada lateral, utilizamos um dos princípios estudados nas primeiras aulas, que é o de subtração, que neste caso foi retirado por último.

Volume em vista superior
 
Fundação em vista lateral 
Entrada lateral em evidência
 
Museu Iberê Camargo
 
Passarelas de acesso em evidência