Introdução ao exercício:
O terceiro exercício da aula de maquetes da UFRGS nos proporcionou a criação de um ambiente de iluminação a partir de uma caixa de sapatos. Devíamos cortar a caixa e criar orifícios pelos quais luzes naturais ou artificiais invadiriam o ambiente, criando efeitos. Podíamos utilizar papéis reflexivos e translúcidos para criar efeitos mais interessantes.
O terceiro exercício da aula de maquetes da UFRGS nos proporcionou a criação de um ambiente de iluminação a partir de uma caixa de sapatos. Devíamos cortar a caixa e criar orifícios pelos quais luzes naturais ou artificiais invadiriam o ambiente, criando efeitos. Podíamos utilizar papéis reflexivos e translúcidos para criar efeitos mais interessantes.
Um detalhe fundamental utilizado nessa montagem foi a utilização do olho mágico, através do qual podemos observar melhor dentro do ambiente, ampliando o espaço visível, como uma visão periférica. Podemos observar na imagem abaixo a diferença de visualização quando não utilizamos o olho mágico, e quando ele é utilizado.
As fotos a seguir estão priorizando a entrada de luz nos orifícios superiores criados na caixa. Dependendo do ângulo de incidência, a luz entra de formas diferentes no ambiente, mesmo utilizando os mesmos orifícios. A escuridão da caixa em contraste com a luz em destaque sugere uma atmosfera intimista.
Nesse grupo de imagens, o mesmo ambiente, forrado com papel sulfite branco na parte inferior, com EVA verde e papel celofane na lateral direita e com frestas cobertas com papel celofane vermelho na lateral esquerda, foi iluminado de diferentes maneiras. Na primeira composição a luz está incidindo com ângulo de 90º sobre os orifícios superiores, que acaba refletindo na lateral e deixando mais notável a cor verde. Na segunda, a luz está vindo da lateral onde há as frestas e incidindo no piso, que nesse caso parece ter uma textura diferente. Já na última foto, percebe-se uma inclinação da luz, gerando um efeito sobre o piso, que nesse caso não é reflexivo.
A composição a seguir, com fotos feitas sem a utilização do olho mágico, foi criada para mostrar a sensação de observar apenas os reflexos gerados pela incidência da luz no papel celofane, sem a visualização dos orifícios.
As fotos abaixo mostram exatamente a questão de diferença de escala e as proporções da caixa. Quando o calunga utilizado é pequeno, a caixa adquire um aspecto de clareza, frieza e com ângulos bem definidos. Quando o calunga é maior cria uma sensação de abafamento, como se a calunga estivesse em um ambiente que não tem dimensões corretas para o seu tamanho.
Nas fotos seguintes, utilizei apenas um calunga para dar a ideia de escala. Com o calunga nessas proporções, o espaço fica com dimensões bastante grandes, e com esse tamanho poderia ser uma exposição de arte, ou uma boate, ou até mesmo uma sala de cinema. Quanto a iluminação do ambiente, dependendo da incidência da luz sobre o celofane da lateral esquerda (que nesse caso tem duas cores: vermelho e amarelo) o ambiente adquire coloração diferente, e até mesmo o calunga fica mais visível ou não.
Na montagem a seguir, foi explorada a questão das cores e das sombras. Quando a luz incidiu de forma vertical, refratou no papel celofane vermelho e criou um ambiente que pode ser classificado como sombrio parecido com um clima de boate. Quando a incidência foi lateral, mas na frente da calunga, esta ficou evidenciada, e podemos perceber até mesmo as cores do vestido. Já com a incidência por trás visualizamos somente a silhueta da calunga, o que cria um ambiente sensual.
Na última montagem de fotos, utilizei o papel reflexivo dourado no solo. Conforme ia variando a incidência da luz, o papel ia criando tonalidades diferentes de reflexão, dando ao ambiente um colorido diferente e ao mesmo tempo um toque descontraído. Esse efeito pode ser muito bem explorado em um ambiente como uma boate, por gerar um clima divertido.